• Avaliação Viva o Cinema:

Operação Vingança conta a história do personagem de Rami Malek, um agente decodificador da CIA, que tenta vingar a morte da esposa. Vítima de um ataque terrorista.

É interessante até ver um ator que não tem nenhuma característica de um herói de filmes de ação querendo fazer vingança. Mas aqui ele não utiliza as mãos e sim a mente e tudo que ele aprendeu no trabalho. Contudo Rami Malek se perde em uma atuação totalmente apática e sem brilho.

Além disso, o roteiro se perde, pois mostra mais ele fugindo dos companheiros da CIA do que indo atrás dos assassinos.

O longa também se perde em cenas desnecessárias como um almoço entre os agentes da CIA. E tudo bem que Charlie Heller, personagem de Malek, queira utilizar somente a mente. Mas quando está com um dos assassinos na mira do revólver ele não atira? Isso tudo é muito inverossímil.

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O roteiro também erra novamente ao trazer uma narrativa rasa. Não passa emoção ao espectador em nenhum momento, nem quando Heller sabe da morte da esposa. Fora os personagens que surgem do nada, sem nome e desaparecem do mesmo jeito. Não cria vínculos com o espectador.

Mas é interessante sim ver as ideias mirabolantes de Heller para pegar seus inimigos. Porém, tem um problema, o filme demora a decolar, tendo ação mesmo nos 50 minutos finais. O resto parece uma enrolação sem fim.

Como disse acima, é interessante ver as ideias mirabolantes de Charles Heller. Enquanto estamos acostumados a ver um John Wick disparando tiros e golpes nos inimigos. Aqui é utilizada somente a mente. É um Jason Bourne às avessas. Ou seja, como ele não tem um corpo típico de astros de ação, usa os seus conhecimentos, raciocínio rápido e improvisação. As artimanhas de Heller lembra muito o McGyver, quem tem mais de 40 anos vai me entender, que também fazia armadilhas mirabolantes.

Enfim, o filme é bom, mas o roteiro é um pouco enrolado sem conseguir desenvolver nada direito.